16/03 – CORREÇÃO – AV. PARCIAL
1. O conflito vivido pela narradora consiste na anulação feminina imposta por sua família patriarcal, na voz autoritária do tio e do pai.
2. A ideia inicial de ter o vestido causou medo e receio à narradora: “me tranquei em casa. (...). Nasci para cozinha, pano e pranto. (...) Belezas eram para mulheres de fora.”
3. a) Provavelmente, a mãe morreu durante o parto, pois ela se calou no primeiro choro da narradora.
b) A figura paterna simbolizava a autoridade máxima, a quem a narradora nunca deveria contrariar e lhe obedecia cegamente.
c) A narradora foi criada de forma submissa, sem poder comer à vontade nem usufruir da beleza feminina. A intenção disso era cuidar do pai e do tio, quando ficassem velhos.
4. a) A narradora era chamada de miúda e esperava por um homem que lhe desse um nome, que ela ainda não tinha.
b) A narradora não deixou de sonhar. Ainda idealizava um homem que a salvasse da situação doméstica de tormento e que lhe oferecesse uma identidade: “Esse aprincesado viria me surpreender (...) e me daria por fim um nome”.
5. No primeiro conto, a mãe de Alminha estava desorientada, devido às ausências escolares da filha e muito preocupada com esta. No segundo texto, a narradora está desconcertada diante do vestido, com o qual não tem familiaridade. Portanto, as duas personagens encontram-se sem referências e perdidas diante de cada situação.
6. Almarrotada significa uma alma rota, gasta, amargurada por tanto sofrimento da narradora com a opressão machista a que se submetia.
7. a) A crase ocorre, devido à locução adverbial feminina.
b) A expressão “em direção” pede preposição A e fogueira, artigo A, daí a crase.
8. a) Não há crase diante de verbo. b) O advérbio NÃO rejeita qualquer artigo.
9. a) Há valor semântico de conclusão.
b) A narradora foi criada de forma pudica e seus joelhos não eram para ser mostrados, mas servir como apoio. O resultado disso foi a sensação de vergonha e recolhimento diante do vestido.
10. A conjunção adequada seria MAS, pois há adversidade entre a vibração das outras moças e a falta de vida da narradora.
11. O valor não é idêntico, pois em A, ocorre ideia de oposição e em B, de adição.
12. Enquanto a personagem do conto é submissa e recolhida, o eu lírico da canção é uma mulher livre e independente da autoridade masculina.
24/04 – CORREÇÃO – AV. TRIMESTRAL – 1° TRI
1. O conto trata do conflito de a narradora ficar à espera de um livro que pertencia à outra, a qual, por maldade, sempre o prometia, mas a enganava, adiando essa entrega. Ao longo do conto, a narradora deixa implícita a ideia de essa espera pelo alheio se repetir, quando adulta: “Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do ‘dia seguinte’ com ela ia se repetir com meu coração batendo”.
2. a) A protagonista era magra, com pouco busto e de cabelos lisos; diferente da rival, que era gorda, com muito busto, ruiva e de cabelos crespos.
b) A protagonista era ingênua, paciente e bondosa; diferente da rival, que era cruel, com seu prazer em judiar da protagonista, não entregando o livro.
3. As razões para a rivalidade da ruiva são a inveja das meninas, por serem esguias, com cabelos lisos.
4. “Tortura chinesa” é uma expressão usada pela protagonista para enfatizar o sofrimento, na longa espera pelo livro, que a rival nunca entregava.
5. A metáfora indica a esperança e a satisfação que a protagonista sentiu, na certeza de que leria o livro.
6. Os verbos no passado e o uso da 1ª pessoa pelo narrador no conto psicológico ajudam a tornar o texto mais expressivo e intenso, nos relatos e reflexões sobre esse narrador.
7. A felicidade da menina era clandestina, pois se baseava num livro que não lhe pertencia, assim como uma mulher com seu amante, a qual desfruta de um amor que, oficialmente, não é seu. Portanto, ao final do livro, a frase em questão enfatiza o sentimento da protagonista, baseado em empréstimos.
8. A
9. A menina disse-me:
- Passe pela minha casa amanhã e eu o emprestarei.
10. A mãe disse para mim que ficasse com o livro por quanto tempo quisesse.
11. I. Ocorre crase em expressões adverbiais femininas.
II. Não ocorre crase diante do verbo andar.
12. Na frase em questão, ocorre VTD e partícula SE. Assim, o VTD “olha” deveria concordar com o sujeito “dentes”, no plural.
13. a) Trata-se de greves violentas.
b) Compram-se gibis antigos.
c) Houve manifestações na cidade.
d) Existirão esperanças?
e) Deveria haver investigações no caso.
14. As duas conjunções coordenativas possuem valor semântico de adição.
15. a) A Esperança pode ser caracterizada como louca, pois pulou do prédio, aventurando-se a recomeçar, assim como aqueles que se permitem acreditar, apesar do mundo ameaçador e pessimista em que se vive hoje.
b) O décimo segundo andar do prédio refere-se ao fim do mês de dezembro, quando as pessoas renovam suas esperanças, a fim de recomeçar bem o ano que se inicia.
c) O segundo poema mostra o encantamento do eu lírico diante da lua, na madrugada, quando a cidade está em silêncio e ele observa a insignificância dos artefatos artificiais diante de tamanha beleza da natureza.
d) “Vive uma louca chamada Esperança”; “As casas cerraram seus milhares de pálpebras”.
e) O neologismo é “luarizo” e representa o encantamento do eu lírico diante da lua.
f) A felicidade da narradora do conto não possui a mesma felicidade do eu lírico, pois aquela se torna feliz diante daquele que não lhe pertence, enquanto a o eu lírico sente-se pleno com alua, toda sua.